sábado, 9 de junho de 2012


                                  A vida  e obras de 
                 

                          

                              Jorge Leal Amado de Faria











O amor de Jorge Amado e Zélia Gattai





                                                       alguns livros de jorge amado
                                                                                         
















O País do Carnaval

                         O País do Carnaval foi o primeiro romance escrito por Jorge Amado, e foi publicado pela primeira vez em 1931.
É um relato sobre a intelectualidade brasileira na década de 1920. Paulo Rigger é o personagem principal do livro.
Neste romance inicial, já se encontram, embora embrionários, os vários temas da obra o autor. Paulo Rigger, intelectual brasileiro de formação européia, deseja participar da vida política e intelectual do páis. Contesta, através, sobretudo, do Carnaval, a mestiçagem que acha ser um forte fator de atraso. Desiludido, volta para a europa.
                        

Personagens

  • Paulo Rigger: filho de rico cacauicultor recém falecido, de volta de Paris.
  • Julie: a francesa, amante de Paulo que desembarca com ele no Rio.
  • Pedro Ticiano: ateu, homem cético, o terror dos letrados.
  • Ricardo Braz: piauiense, tentando a vida na Bahia. Poeta, funcionário público, estudante de direito.
  • A. Gomes: jornalista, diretor de uma revista, sonha ficar rico.
  • Jerônimo Soares: o mais apagado dos amigos. Mulato, ingênuo, sem vaidades, tem sua vida calma perturbada pela dúvidas incutidas por Pedro Ticiano.
  • José Lopes: o mais estranho de todos. Batia de frente com Ticiano.
  • Maria de Lourdes: jovem pobre, por quem Paulo Rigger se apaixona, desiludindo-se.

Jubiabá 



Jubiabá é um romance de autoria do escritor brasileiro Jorge Amado, membro da Academia Brasileira de Letras, publicado em 1935.
Retrata o cotidiano das classes populares na cidade de Salvador, na Bahia, sob a ótica de Antônio Balduíno.
A partir de Jubiabá, Jorge Amado trouxe para seus romances a tese comunista do "etapismo", que defendia uma aliança política da esquerda popular com a burguesia.
      

Capitães da Areia

        O livro retrata a vida de um grupo de menores abandonados, chamados de "Capitães da Areia", ambientado na cidade de Salvador dos anos 30.
     

Histórico

Já em novembro de 1937 a obra foi perseguida pelo governo, sendo queimados em Salvador 808 exemplares em praça pública, junto a outros livros do autor e outros escritores, como José Lins do Rego, sob o pretexto de se tratar de objeto de propaganda comunista.[1]
No dia 8 de dezembro do mesmo ano a obra foi também uma das que foram apreendidas nas livrarias do Rio de Janeiro, sob a alegação de serem "nocivas à sociedade"'.
      

Análise da obra

Havia no Brasil da década de 1930 uma visão de país "novo", que ainda não havia se realizado, como registrou Antonio Candido de Mello e Souza, ressaltando os autores da época aquilo que separava a nação dos países ricos.[2]
Vivia o Brasil um momento conturbado, em que se tomava consciência da chamada luta de classes, durante a ascensão ao poder de Getúlio VargasJoão Luiz Lafetá afirma que “A consciência da luta de classes, embora de forma confusa, penetra em todos os lugares - na literatura inclusive, e com uma profundidade que vai causar transformações importantes”.[2]
Buscava-se, então, a mudança social, ao contrário do momento literário anterior em que se enaltecia as qualidades do país, presente no movimento modernista; há um certo desencanto com a realidade, que a literatura passa a retratar de modo pessimista, mas fazendo-o de forma ativa, transformadora. No dizer de Lafetá, deu-se a "consciência pessimista do subdesenvolvimento".[2]
Nesse contexto, a obra de Amado pode ser qualificada como "social e proletária 
                    

Personagens

O grupo de menores abandonados que recebe o nome de Capitães da Areia traz em comum a pobreza, a vida insalubre, uma vaga revolta contra o mundo hostil, a liberdade que encontra nas ruas, a lealdade grupal e uma certa maturidade prematura que, contudo, cede lugar a rasgos de deslumbramento infantil ou à falta de uma mãe.[4]
A distinção dos garotos se dá na forma com que cada um deles lida com essa situação comum: Gato liga-se às prostitutas; Volta-Seca sonha com o cangaçoSem-Pernas torna-se sarcástico e cruel; Pirulito busca a religiosidade; Professor busca os livros,planejava as estratégias; Pedro Bala arquiteta planos de roubos. Neles se adivinha o futuro que os espera: o gigolô em Gato, o sacerdote em Pirulito, num fatalismo inevitável - e aqueles a quem Jorge Amado antevê a solução para tais casos de reação à realidade adversa: em Professor e Pedro Bala, dá-se o encontro com a luta de classes e o ideal comunista.[